Quarentena. 34 dias em casa. 16 dias ajustando os neurotransmissores desregulados do meu cérebro. Mais de 40 dias sem dormir direito, mas quem tem o sono regulado nesse período? Apenas 1 noite bem dormida, à base de antialérgico. 2 semanas de rinite por causa do tempo louco que hoje chovefazsolchovecomtrovões. 108 páginas lidas sobre vulnerabilidade, alguns aprendizados conquistados e um novo amor chamado Brené Brown. 40 episódios assistidos de Grey's Anatomy e várias lágrimas derramadas. 0 lives assistidas e 2 podcasts ouvidos, um sobre escrita terapêutica e outro sobre síndrome da impostora, que me afeta e muito. 1 ida ao supermercado que foi quase um experimento social vendo tantas pessoas nas ruas enquanto tem um vírus imortal circulando por aí. 2 ministros saindo do governo, 1 demitido e 1 pedindo demissão enquanto nós, meros mortais, nem sabemos até quando teremos emprego (os que ainda, assim como eu, possuem o privilégio de ter um). 1 texto escrito, meio confuso, sem pé e nem cabeça, mas publicado. Virão provavelmente mais 30 e poucos dias em casa, de quarentena, no home office e a sensação de vida em suspenso dá um nó na garganta e uma vontade de sair correndo no meio da rua tipo Kevin McCallister em Esqueceram de Mim. Mas não podemos. E então eu me pergunto o que faço com esse números?
Achei muito legal esse texto, apesar de ter um ar de que parece confuso, condiz com muitas coisas que estão acontecendo.
ResponderExcluirEu sempre tento me apegar em algo para fazer, como hoje eu deveria estudar, mas o trabalho me sugou bastante, então por algum motivo achei inspiração para escrever, então estou escrevendo.
Até o meu comentário pareceu confuso kkkkk
Enfim, gosto dos seus posts :D
Matheus, fico muito feliz com teu comentário!
ExcluirRealmente é um período bem confuso e isso acaba se refletindo nos nossos textos, né? Tem dias que eu deveria trabalhar e não consigo, só sinto vontade de ficar na cama sem fazer nada. E tem outros dias que sinto vontade de sair correndo na rua kkkkk Acontece, né?
Olá Luciana!
ResponderExcluirNúmeros, logo me veio a referência da música "Números", dos Engenheiros (adoro essa música). Mas enfim, muitos números já rolaram desde a sua postagem em abril. Cá estou estou lendo seu texto em agosto... e os números aumentam (número de mortos, infectados, número de desempregados... MUITOS NÚMEROS!!!)
Mas acredito seriamente que isso uma hora acaba. Tem que acabar.
Um forte abraço!
Hey Luciana,
ResponderExcluirGostei muito do seu post! Números e medidas de tempo sempre me afetaram muito também, acho que precisamos parar essas contagens e refletir melhor sobre nós mesmos, se estamos satisfeitos com os nossos dias, trabalhos, relações e outras questões diversas...
Já está quase no fim do ano, e a situação só piorou né?
Descobri o seu blog por acaso, já que estou no processo de começar o meu próprio. Alguma dica para uma adolescente tentando sobreviver às loucuras da vida em pandemia?
Abraços!