It's me!

36. Recifense morando em Caruaru.
Canceriana com ascendente em sagitário.
Psicóloga no RH. Felinista. Viciada em café.

Luciana

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Eu que lute



Parece que voltei para as bandas de cá. Tentei ir, mas os laços me trouxeram de volta. Isso foi fruto de 2019, esse ano do cachorro louco que acabou com todo mundo, mas que também está terminando glória a deux. E apesar de ter matado um monte de gente, inclusive eu, esse ano do capeta teve coisas ótimas, mas que só agora, aos 45 do segundo tempo é que consigo reconhecer e me orgulhar a ponto de fazer uma nano retrospectiva, digamos assim.

2019 pode ser resumido em palavras como (re)descoberta e autocuidado. Foi neste ano que dei grandes passos em busca de mim mesma, na tentativa de me ter de volta e também de descobrir quem eu sou no auge dos meus 31 anos... Comecei a fazer terapia e esse processo tem sido sofrido, mas gratificante quando hoje, consigo sim enxergar meus resultados apesar de.

Este ano também rendeu experiências novas, coisas que fiz pela primeira vez e abriram margem para que eu já queira repetir sem parar. Viajei sozinha e de avião pela primeira vez. Conheci SP e me apaixonei por ela. Fiz minha primeira tatuagem. Entrei no funcional, logo eu, que sempre fugi de atividades físicas. Essas são apenas coisas tangíveis, mas que possuem um significado enorme dentro do meu contexto.

Hoje, olhando para esse ano que tem me levado tantas coisas e me trazido tantas outras, aprendi que o meme é real e se eu quiser conquistar minhas coisas e alcançar meus sonhos, eu que lute! E apesar de ter decepcionado o Belchior e também ter morrido esse ano, em 2020 eu não morro.


Imagem: Format.

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