Estava eu procurando algum tema legal para escrever e eis que, dando uma olhada no Rotaroots, tive a brilhante ideia de falar sobre os meus filhos de quatro patas. Todo mundo que está no meu Facebook e no meu Instagram já está cansado de saber que sou mãe de dois meninos, o Joaquim e o Oscar, dois labradores - ops, o Joaquim nem tanto - amor demais nessa vida.
Sempre tive um paixão alucinada por cachorros e em casa, sempre tivemos um ou mais. Meus pais tentaram algumas vezes me presentear com um Poodle, mas fiquei traumatizada pelo fato de que TODOS ELES MORRERAM! Foi triste, traumatizei e desisti: criar cachorro não era pra mim. Alguns anos depois, tivemos ainda um Poodle e um Boxer - Bóris e Horácio - que viveram bastante tempo. Meu irmão era apegado aos dois, mas eu não tinha lá muito chamego com eles. Ano passado os dois morreram e foi choro até dizer basta, porque ter bichinhos em casa gera todo um apego.
Meu apego ressurgiu quando tivemos a oportunidade de pegar aquela bolinha branca que viria a se chamar Joaquim. Ele foi dado/adotado e veio para nossa casa com um mês. Foi amor à primeira vista! Ele era o único branco dos filhotes, o mais bonito, gordinho e safado. Joaquim é uma mistura muito louca de Labrador com Pastor Canadense e é por isso que ele virou um monstro de grande! Por ser grandão e ficar no quintal, não temos muito trabalho com ele, mas sempre precisamos cuidar, dar banho (porque ele se suja inteiro e adora chuva!), brincar e dar carinho. Joaquim é manhoso demais, puxou a mãe!
Como Bóris e Horácio morreram, Joaquim ficou sozinho e percebemos que ele ficou meio triste sem ter alguém para brincar o tempo todo. Depois de muito pensar e fazer contas para ver se podíamos criar mais um filho, resolvemos comprar o Oscar, meu filho preto sem vergonha. Ele tem o temperamento típico dos labradores, quase um Marley da vida, que come tudo que vê pela frente e vive correndo atrás de você querendo carinho.
Ter bichinhos em casa é algo que exige muito cuidado e atenção. Como muita gente diz, é como criar um filho, pois existem despesas necessárias, outras que vão surgir de repente e você precisa, acima de tudo, dar atenção e carinho. É preciso responsabilidade para saber que a partir do momento que você compra ou adota um bicho, você precisa e deve cuidar dele até o fim. Se você não pode ou não sabe se consegue, pense mais e espere, pois não podemos aumentar a quantidade de cães e gatos que existem para adoção ou abandonados por aí.
Se você já pensou e viu que pode criar algum bichinho, que tal adotar? E se você não pode criar, mas quer ajudar mesmo assim, faz uma doação ou seja voluntário em alguma ONG que cuide de animais (a ABEAC é uma sugestão do Rotaroots). De uma maneira ou de outra, os bichinhos agradecem.
Esta blogagem coletiva faz parte do projeto Abraçando Patinhas, uma iniciativa do Rotaroots em parceria com a marca de ração Max – da fabricante Total Alimentos. Esta iniciativa reverterá na doação de 1 tonelada de ração para a ABEAC, ONG responsável pelo bem estar de cerca de 1100 cães. Saiba mais sobre o projeto no site do Abraçando Patinhas ou participando do grupo do Rotaroots no Facebook.
Rapaz, incrível o tanto de apego que temos com nossos animais de estimação. Eu que o diga, pois em 20 anos tive duas cadelas, sendo uma (que viveu 8 anos) chamávamos de Honda e outra (sua neta, que nasceu no mesmo dia que Honda morreu e viveu 12 anos, tendo morrido em fevereiro deste ano) que se chamava Tula.
ResponderExcluirAté hoje, sentimos a presença dela nas atividades mais cotidianas em casa. Desde tomar café da manhã (quando, sem errar a hora, aparecia na porta dos fundos e ficava cantando pedindo um pedaço de fruta) à simplesmente chegar em casa, onde fazia a maior festa. A doença foi tirando um pouco do brilho dela nos últimos meses, mas mesmo assim ela ainda chegava perto da gente, mesmo andando devagar e respirando com certa dificuldade. Até hoje, revejo uma ou outra foto perdida em meu note, ou no celular, ou nas mídias e sempre sentirei aquela saudade infinita que dói, mas que, ao mesmo tempo, me dá a certeza de que ela era feliz conosco.
Pois bem, quando te conheci e conheci o Joaquim, mesmo que por foto e vi todo o teu apego por ele, eu me apeguei sem nem conhecê-lo (pode até ser por suprimento de uma carência infinita minha desde a partida de Tula) no máximo ouvindo seus latidos ao telefone ou (hoje depois que começamos a namorar) vendo pela brecha do portão. Porque eu tenho medo dele me morder, claro. Depois de Oscar, quando eu coloquei ele em meus braços e dei todo o carinho que estava preso em mim, todas as palavras de afeto também presas em mim, eu pude sentir novamente a liberdade maravilhosa e a grande sensação de ter um pescoço peludo nas minhas mãos. Amor imenso, me apeguei a Oscar de um jeito que nem sei.
Hoje, penso que tenho dois cães pra poder suprir a minha carência infinita, tenho um apego absurdo pelos dois e confesso que sou louco pra fazer aquele carinho em Joaquim. Sei que um dia eu vou. E não tenho medo de me entregar completamente a eles, sou doado demais aos bons sentimentos.
Talvez o que eu falei, da maneira como falei tenha expressado bem o que eu realmente sinto pelas minhas cadelas que se foram e pelos teus, amor. Mas só que já passou pelo mesmo que eu, entenderá e saberá que derramei lágrimas quando escrevi este comentário. Mesmo eu estando no trabalho neste momento. Não ligo. Foi amor demais.
Amor, sou contigo nessa vida, serei deles também.
Amor, sei bem como tu era (e ainda é) apegado a Tula, dá para notar sempre que te ouço falar dela. É triste quando um bichinho que amamos morre... Já te disse, talvez você precise de outro, tipo Oscar, para poder doar todo esse amor que está aí guardado e sendo direcionado a quem infelizmente não pode mais recebê-lo.
ExcluirTemos nossos filhos caninos para isso <3
Uma das grandes tristezas da minha existência é ser uma pessoa alérgica a pelos de animais. Porque né? Gente, bichinhos são tudo de bom. Ainda mais cachorros. ♥ Os seus são lindos! Dá vontade de apertar *o*
ResponderExcluirNão cheguei a ver esse projeto do Rotarrots, mas darei uma pesquisada a respeito. :)
Que triste, se alérgica, Mia! Quando eu era mais nova, toda vez que o Poodle ia ser tosado ou dávamos banho nele, eu ficava morrendo por causa dos pelos. No caso de Oscar e Joaquim, a vantagem é que tem pelos curtinhos, daí não "gruda" no meu nariz kkkkk
ExcluirBeijo!