"Sinto uma falta absurda de você. Ficou um vazio que ninguém (pre)enche.
E penso e repenso e trepenso em você aí."
(Caio F. Abreu)
E penso e repenso e trepenso em você aí."
(Caio F. Abreu)
Faz exatamente uma hora que você saiu por este mesmo portão que vejo agora diante de mim. Apenas uma hora e eu já estou aqui me corroendo por dentro, desejando que você retorne e faça aquela típica cena de novela mexicana em que correríamos um para o outro aos prantos e trocaríamos abraços e beijos desesperados. O que faria diferença seria o contexto, pois não brigamos, é tudo culpa desta maldita saudade que me deixa vulnerável a ataques histéricos como este.
É estranho. Tenho em mim um desejo de te segurar forte, cravar minhas unhas nos teus ombros e te dizer para ficar. É, você pode ficar, pois há espaço de sobra nesta casa e cama também é grande. Mas não adianta, entendo que você ainda não pode ficar completamente aqui e por este motivo continuo te esperando e aproveitando ao máximo todos os momentos em que posso estrangular essa saudade que tanto odeio. Espero ansiosamente pelo dia em que poderei tirá-la definitivamente de mim, quase como um exorcismo.
Nestes sessenta minutos que viraram passado, fui na estante e tirei um livro. Como era de se esperar, foi livro do Caio. Abri em uma página qualquer, em busca de algo que me embriagasse a alma e encontrei. Fiquei puta com ele, pois sempre, sempre me conforta com suas palavras doces e ressalta o amor que tenho por ti. Neste instante, sumiu qualquer saudade e ficou euforia, a vontade de gritar e correr atrás de você que nem louca.
Em momentos como este, reflexo de saudade e muito amor, fico piegas, clichê e cheia de romantismo barato. Eu transbordo, viro sorriso frouxo e abraço apertado. Me desmonto inteira e depois recolho cada caco de mim, porque é em horas assim, no ápice de uma felicidade desesperada, que te quero cada vez mais e me renovo para poder receber-te novamente quando você voltar. É assim que sigo cada dia, oscilando na bipolaridade e pensando demais em você, apenas isso.
Imagem: daqui.
E quando o portão se fecha, a vontade de voltar de gritar me deixa ficar, te abraçar e nunca mais te deixar.
ResponderExcluiré a saudade que bate e faz isso tudo feito de lilas almentar.
Te amo!
Lu, meu Deus a identificação bateu em mim com seu texto, tb!
ResponderExcluirSério é uma bipolaridade e um pensar demais nele! Lu, quem poderá nos salvar?
haha Bjo
Ai amada!
ResponderExcluirEssa parte do piegas, clichê e afins me fez lembrar a mim, sou bem assim também! rsrs
Lindo demais ler voce assim, amo tantooo!
BeijO e tá lindo aqui viu?!
Te amo
Lu que texto lindo!
ResponderExcluirSe pararmos prá pensar um instante longe de quem se ama é tempo demais mesmo!
bjs
Quanto amor *-*
ResponderExcluirBeijos.
q lindooooo!!!
ResponderExcluirmais lindo ainda o Andriel "na continuação"!!
adoro ler o amor de vcs!! bjo
pois eu adoro romances baratos que se alimentam da saudade (de quem se ama).
ResponderExcluirLindo como sempre.
ResponderExcluirE sentir saudade é muito ruim. =/
Beijo Lu
Lindo Luciana!
ResponderExcluirE olha que não ando para romances ultimamente, mas acho que nunca a saudade se fez tão poética...
Beijo grande!
Luciana, me desculpe pelo ocorrido. Procurei em todo o blog o lugar onde se comentar, só vim achar hoje, depois de ter fuçado ele todinho. Ia te dizer que minha inspiração para aquele texto foi totalmente baseado num post seu, e que você escreve divinamente bem, não somente bom para ler mas para principalmente se inspirar. Não pense que foi imitação ou algo assim, quando li seus textos, que axei por acaso, me bateu uma vontade imensa de mandar uma carta. Desculpe a minha distração, acabei nem colocando o referencial, mas já corrigi no texto.
ResponderExcluirMeu blog está fechado porque vou colocar um novo layout, assim que voltar, venho comentar aqui. Você escreve divinamente bem. É, eis uma inspiração MESMO! Parabéns!
Mais uma vez, desculpe o incômodo!
Beijos
Amor deixa um monte de clichês, ficamos de fato piegas e dados ar romantismos, rs. É bom isso, é tudo que preciso.
ResponderExcluirCharlie B.