"Eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a gente ama
Eu sei porque eu sei muito bem como a cor da manhã fica
Da felicidade, da dúvida, dor de barriga
É drama, aventura, mentira, comédia romântica"
('O Amor é Filme' - Cordel do Fogo Encantado)
Eu sei porque eu sei muito bem como a cor da manhã fica
Da felicidade, da dúvida, dor de barriga
É drama, aventura, mentira, comédia romântica"
('O Amor é Filme' - Cordel do Fogo Encantado)
E de repente você se vê assim, como se estivesse fazendo parte de um filme gravado em segredo, com câmeras escondidas sabe-se lá onde. Um filme daqueles água com açúcar, mas que arranca suspiros e até lágrimas de alguns espectadores mais sensíveis. Filme com detalhes clichê e nem tanto, que da vontade de assistir comendo pipoca, tomando coca-cola e ao lado daquela pessoa que faz o coração bater em uma arritmia sem fim.
Várias cenas clichês preenchem todo o tempo. Uma janela com a lua cheia de vista é um ótimo cenário para aquele abraço apertado e, quem sabe, aquele balançar que lentamente vai virando dança. Abraço que vira dança, dança que vira beijo leve e por fim beijo intenso. Bonito. Para completar, é noite de reveillon.
Enquanto o mundo comemora a virada de mais um ano, no filme particular, algo maior é comemorado em silêncio. É festa particular, ainda por cima. É aquele beijo à meia-noite, com o som e o colorido dos fogos ao fundo e o 'eu te amo' anunciado que nada termina alí. Apenas começa, junto com o ano novo.
Na rede da varanda, um descanso e algo mais. É cena de calmaria, reflexo de porto seguro. No cinema, vendo comédia e pensando em como é divertido amar alguém. Tomar coca-cola no mesmo canudo, comer pizza juntos e depois olhar livros. Rir juntos ao ler as 101 razões dele ter vindo do inferno e do céu e, por fim, terminar a noite juntos, com beijo de boa noite e gosto de quero mais.
Imagem: Terra.
Adorei o texto, a música do Cordel, está amando calmamente o outro. Já eu ando seco, é como já havia dito antes virei pedra que rola. Enfim, que comemore o amor, a mim resta força pra recomeçar o próximo, quando não sei.
ResponderExcluir"Vontade de deitar, segurar o corpo dela e dizer boa noite com um 'eu te amo' no meio, meio que subtamente. Na manhã seguinte dizer bom dia com um 'te gosto' tão intenso que dá vontade de ver esse filme novamente..."
ResponderExcluirme lembrei desse trecho de um livro que fiz há muito tempo...
bjim
eu sou espectadora assídua desse filme aí.
ResponderExcluirque é lindamente cheio de lindos clichês,porque é disso que o amor é feito, de clichezinhos.
felicidade nesse novo ano pra vc e adriel, e que seja tudo sempre feliz, e quando não for, que vcs tenham sempre muito amor pra superar qualquer coisa.
:)
São momentos que podem não frequentes durante toda uma vida, mas aqueles que nos fazem esquecer todos os outros.
ResponderExcluirÉ uma calmaria forte que nos aquieta o espírito.
Lindo, mamis.
=***
Tudo o que eu precisava ouvir para me tornar um pouco doce hoje. Ando amarga, deveras. E acho que quero ficar por um tempo assim.
ResponderExcluirO amor é um filme magnífico, que nunca perderá a sua beleza... Bjus.
ResponderExcluirhttp://submundosemmim.blogspot.com
Definitivamente: o teu amor é lindo por demais.
ResponderExcluirO texto ficou doce, como tudo que tu pincela de amor. E eu suspirei com a cena do filme, eu sou meio fissurada por esses dois. Tanto em livro, como em cena.
Beijo doce, feliz 2010!
eu só queria poder dar "replay" no filme da minha vida!
ResponderExcluir(vc é de recife recife mesmo? *-*)
que lindo... adorei.
ResponderExcluirO filme imita a vida, não é? Acabamos sendo clichês em tanta coisa, mas é assim, coisas bonitas, belas até, precisam ser vividas e revividas, faz parte do jogo quando se desce para o playground.
ResponderExcluirBeijo.
Charlie B.
Pensei em dizer que já me senti várias vezes assim, e tecer comentários sobre meus sentimentos e como me indentifico com tudo que você escreveu. Mas não vou falar nada disso, não agora, pelo menos.
ResponderExcluirNão agora porque eu percebi o porquê de gostar tanto do que escreves. Não é por sua gramática impecável e seu vocabulário denso. De modo algum. Já elogiei a simplicidade do modo como escreve, daquele jeito que faz todo mundo ficar preso ao seu texto. Mas ainda não é isso. Acontece que você escreve com personalidade. Quandoe te leio, Luciana, sinto como se estivesse sentado em uma cadeira, com um chá à mesa, no meio dum campo daqueles bem verdes, e você tá ali, simplesmente a falar. Com uma cadência tranquila, fala sobre coisas intensas. É, e eu fico balançando a cabeça, compenetrado, não ousando respirar alto pra não perder palavra sequer. E o texto acaba, e eu releio, só pra ter a sensação de escutá-la de novo.
É definitivamente ótimo conversar contigo. ^^'