De todos os clichês dessa época do ano, um dos mais comuns é o famoso balanço de fim de ano. Todo mundo para e pensa em como foi o ano, se cumpriu as metas anuais, o que aconteceu de bom, de ruim e blá blá blá. Não sou muito diferente dos demais e acabo fazendo isso, mesmo que involuntariamente. Não gosto, é fato. Mas apesar do lado melancólico, refletir sobre o ano que está acabando também tem um lado positivo. Paramos para ver onde erramos e, se tudo der certo, tentaremos fazer melhor no ano novo.
Dois mil e onze foi um ano estranho, lembro bem. E o problema é que dois mil e doze também foi. Estranho. Lento. Sofrido. Divertido. Diferente. Foi um ano extremamente louco, isso sim. Sem adentrar nos detalhes, acredito que esse ano foi como uma fase de teste. Pois foi justamente assim que me senti durante boa parte dos dias: sendo testada. E hoje, pensando bem, talvez o sentido desse teste tenha sido o de me mostrar alguns detalhes importantíssimos e que preciso modificar.
Paciência. Eis o ponto fundamental. Eu sou atacada por vida. Não consigo ficar calma com as possibilidades, e vivo pensando nas possibilidades que perdi ou nas probabilidades que algo tem de dar errado. E nisso eu me prejudico, me saboto constantemente e acabo ficando exatamente no mesmo local. Descobri que preciso me mover e para isso preciso ser mais paciente. Muito mais. E essa paciência exige que eu aprenda a ser mais calma e a olhar mais o lado bom das coisas. Pois dizer que a vida está uma bosta é algo radical demais. Apesar de toda a fossa, sempre pode e provavelmente existe uma margarida mostrando que existe algo bonito que precisa ser visto. Porque se a gente não vê, se perde na melancolia e tudo vai perdendo a graça. É perigoso.
Vendo o lado bonito a gente aprende a ter esperança, mesmo que ela seja miudinha. E tendo esperança, a gente segue em frente apesar de. Talvez seja esse o meu grande aprendizado de dois mil e doze, e a grande resolução para dois mil e treze: é preciso ser mais paciente.
Dois mil e onze foi um ano estranho, lembro bem. E o problema é que dois mil e doze também foi. Estranho. Lento. Sofrido. Divertido. Diferente. Foi um ano extremamente louco, isso sim. Sem adentrar nos detalhes, acredito que esse ano foi como uma fase de teste. Pois foi justamente assim que me senti durante boa parte dos dias: sendo testada. E hoje, pensando bem, talvez o sentido desse teste tenha sido o de me mostrar alguns detalhes importantíssimos e que preciso modificar.
Paciência. Eis o ponto fundamental. Eu sou atacada por vida. Não consigo ficar calma com as possibilidades, e vivo pensando nas possibilidades que perdi ou nas probabilidades que algo tem de dar errado. E nisso eu me prejudico, me saboto constantemente e acabo ficando exatamente no mesmo local. Descobri que preciso me mover e para isso preciso ser mais paciente. Muito mais. E essa paciência exige que eu aprenda a ser mais calma e a olhar mais o lado bom das coisas. Pois dizer que a vida está uma bosta é algo radical demais. Apesar de toda a fossa, sempre pode e provavelmente existe uma margarida mostrando que existe algo bonito que precisa ser visto. Porque se a gente não vê, se perde na melancolia e tudo vai perdendo a graça. É perigoso.
Vendo o lado bonito a gente aprende a ter esperança, mesmo que ela seja miudinha. E tendo esperança, a gente segue em frente apesar de. Talvez seja esse o meu grande aprendizado de dois mil e doze, e a grande resolução para dois mil e treze: é preciso ser mais paciente.
Imagens: Miki Takahashi e we♥it.
Paciência e esperança - combinação sutil e importante.
ResponderExcluirQue 2013 seja regado com muito de cada uma, e mais um pouco. Sabedoria, para discernir cada coisa que lhe acontece.
Beijo grande, gêmea.
Que assim seja, Gêmea! E para nós duas.
ExcluirBeijo!
É verdade. O segredo é ter essas duas coisas (Paciência e esperança). Com um tempo Deus coloca tudo em seu devido lugar. Acredite.
ResponderExcluirBjws, bom final de ano e ano novo.
"_"
Ter esperança na vida é extremamente vital!
ResponderExcluirViver por viver, sem ter um desejo, uma vontade, praticamente faz de nós zumbis...
Gostei daqui (:
Tenso.
ResponderExcluirComigo foi um ano fudido. Me sobra paciência e me falta esperança. Já começo a achar que 2013 vai pelo mesmo caminho...
Pois comigo também foi um ano assim, Alê. Mas ao contrário de tu, me falta paciência e esperança. Por isso preciso mudar, porque senão as coisas não funcionam.
ExcluirPaciência sempre para enfrentarmos os percalços da vida.
ResponderExcluirEu também sempre faço a retrospectiva, mas acho tão clichê, chato, rs,mas acabo fazendo.
Beijos.
Eita, Lu... eu também preciso ser bem mais paciente. Eu sou do tipo que quero tudo, e quero agora. E isso quase sempre me causa tristezas e angústias. :(
ResponderExcluirPaciência pra nós, então, em 2013!
Um abraço.
Sacudindo Palavras
Sou bem assim, Ericona. E o problema é sempre esse, a ansiedade é tanta que só gera angústia e tristeza. Mas a gente aprende um dia, né?
ExcluirBeijo!
Uma coisa que eu NECESSITO aprender em 2013: o que é calma e o que é paciência, bem como seus benefícios. Esse ano de 2012, definidamente, não foi dos melhores, mas algumas coisas boas foram conquistadas e é, por isso, que eu tenho que agradecer. Somente.
ResponderExcluirTambém tenho um certo probleminha em ter paciência. Desde pequena meu pai já me dizia "Paciência é uma virtude". Mas, cá entre nós, essa é uma virtude que não tive a benção de nascer com.
ResponderExcluirAno após ano também faço o possível para aumentá-la um pouco, mas não é tão simples assim, né?
Então que 2013 chegue surpreendendo e nos forneça bastante paciência e esperança! haha
É amiga, é necessário mesmo ter paciencia...
ResponderExcluirsei como é isso...
eu odiei 2012, foi um ano muito dificil para mim...
Também preciso de paciência, não só de paciência como de parcimônia no meu modo de agir. Sabe a pessoa que não sabe fazer nada aos poucos? Sou eu. Já to tão cansada de reavaliar minha vida em todo fim de ano que já tem um tempo que desisti de fazer isso. Ou eu tomo atitudes drásticas ou simplesmente não faço nada. 8 ou 80 desde sempre. Só não sei se me contento com esse tipo de comportamento ou se tento mudar. Pra ser sincera, acho que estou velha já pra tentar mudar...
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