A cada dia percebo que não sei mais controlar o que sinto. É um vai e vem emocional, uma montanha russa, essa minha vida. E eu sei que isso é chato, entediante e cansativo. É mortal. E naqueles dias em que qualquer coisa dá errado ou sai diferente do esperado, eu fico com raiva. Toda a minha expectativa dá lugar a uma raiva tão grande, mas tão grande, que sinto aquele nó na garganta. É ruim, esse nó.
Me sinto amarrada, presa ao chão e sem nenhuma possibilidade de me locomover. Fico presa a mim mesma. Sinto raiva e ela me consome durante todo o dia. Mas não, não pense que é raiva de você. Eu não o culpo. Porque existem coisas que estão fora do nosso controle e se deu errado, não foi sua culpa. Foi o destino ou qualquer outra coisa do tipo que resolveu que hoje as coisas não iriam dar certo. Só isso. E eu sei, realmente sei que a culpa não foi sua.
Mas a raiva permanece aqui. Não é raiva de você, longe disso. É raiva de todas as vezes que cansamos de tanto planejar e, ainda assim, as coisas deram errado. É raiva das mudanças da vida que deveriam melhorar as coisas, mas que só pioram. É raiva da distância, que apesar de pequena na quantidade de quilômetros, parece maior do que a que separa Recife de São Paulo. Eu fico com raiva da saudade que sinto todo santo dia e que não diminui nunca, pois as coisas não estão melhorando para que finalmente possamos dar fim a ela. É raiva de ter que passar o dia assistindo séries, quando deveria mesmo era estar cuidando de você. Raiva de só poder te ver uma vez por semana ou nem isso. Raiva de não termos mais os nossos momentos e de termos que viver esperando as oportunidades.
Fico com raiva de não poder te ver todo dia. De não ter os seus abraços quando estou cansada ou de poder te abraçar quando é você que está cansado. Sinto raiva pela saudade dos seus olhos, das suas mãos na minha cintura e do cheiro do seu pescoço. Fico com raiva do mundo, do destino ou de Deus, se é que ele existe. Pois por mais que digam e tentem provar ao contrário, as coisas simplesmente não parecem melhorar e essa raiva parece que não vai passar. E enquanto não passa, continuo aqui, me corroendo de raiva.
Me sinto amarrada, presa ao chão e sem nenhuma possibilidade de me locomover. Fico presa a mim mesma. Sinto raiva e ela me consome durante todo o dia. Mas não, não pense que é raiva de você. Eu não o culpo. Porque existem coisas que estão fora do nosso controle e se deu errado, não foi sua culpa. Foi o destino ou qualquer outra coisa do tipo que resolveu que hoje as coisas não iriam dar certo. Só isso. E eu sei, realmente sei que a culpa não foi sua.
Mas a raiva permanece aqui. Não é raiva de você, longe disso. É raiva de todas as vezes que cansamos de tanto planejar e, ainda assim, as coisas deram errado. É raiva das mudanças da vida que deveriam melhorar as coisas, mas que só pioram. É raiva da distância, que apesar de pequena na quantidade de quilômetros, parece maior do que a que separa Recife de São Paulo. Eu fico com raiva da saudade que sinto todo santo dia e que não diminui nunca, pois as coisas não estão melhorando para que finalmente possamos dar fim a ela. É raiva de ter que passar o dia assistindo séries, quando deveria mesmo era estar cuidando de você. Raiva de só poder te ver uma vez por semana ou nem isso. Raiva de não termos mais os nossos momentos e de termos que viver esperando as oportunidades.
Fico com raiva de não poder te ver todo dia. De não ter os seus abraços quando estou cansada ou de poder te abraçar quando é você que está cansado. Sinto raiva pela saudade dos seus olhos, das suas mãos na minha cintura e do cheiro do seu pescoço. Fico com raiva do mundo, do destino ou de Deus, se é que ele existe. Pois por mais que digam e tentem provar ao contrário, as coisas simplesmente não parecem melhorar e essa raiva parece que não vai passar. E enquanto não passa, continuo aqui, me corroendo de raiva.
Imagem: Claudia Toloni
Apenas sinto o mesmo...
ResponderExcluirTe amo amor!
Meus olhos se encheram d'água, Lu. Como eu sei como é essa sensação de pequenez, impotência, raiva e frustração por não conseguir estar perto de quem a gente ama quando mais precisa de nós. O jeito é esperar, porque tudo se ajeita com o tempo. Exercitar a paciência, às vezes, também não é comigo. Bate aquele desespero. Que tudo mude pra melhror e logo!
ResponderExcluirAi, Lu. É difícil, as coisas da vida adulta parecem ir sempre contra o amor, mas na verdade é só um jeito de fortalecê-lo. O amor adulto e maduro supera esses compromissos, obstáculos, porque sabe que a hora do abraço e do beijo de reencontro tudo se resolve.
ResponderExcluirDeixa eu dizer que sofri muito porque passei por isso também, mas era pior porque a gente podia se ver, ele é que não queria. Pode isso, produção? Pode não.
Bjos