De todas as minhas tentativas de seguir em frente, todas foram frustradas. Eu já tentei, já fiz de tudo e nunca dá certo. Foi então que constatei que sem você não sou nada. Viro peso morto. Oposto do que costumo ser enquanto estou ao teu lado. Pode parecer exagero ou doença, mas é o que sinto ao ter você aí, fora do alcance. Sem você viro pó, fico miudinha e sem graça.
Todo dia travo batalhas homéricas contra os dragões de mim mesma. O café se torna mais amargo, o frio corta a pele e tudo fica cinza. Chumbo. Esse é o peso da saudade aqui no meu peito. Me arrebento inteira nas tentativas de me manter leve, inteira. Aquela minha pose de bailarina perde o jeito sem as tuas mãos para me segurarem enquanto rodopio no ar. Sobra espaço e falta a graça dos nossos movimentos sempre sincronizados.
Me viro ao avesso enquanto te espero e só sei ser bailarina com você a me guiar. Todos os meus pecados e defeitos se tornam perceptíveis, some a magia, aquela áurea de pureza que parece nunca nos abandonar. Enquanto você não vem, enceno o meu próprio Lago dos Cisnes e sinto medo de ter o mesmo destino da protagonista. Morro um pouco todo dia, mas eis que chega o derradeiro dia em que te tenho novamente e me sinto salva. O peso se vai e o que antes era chumbo, vira brisa. Reencontro.
Imagem: we♥it.
Todo dia travo batalhas homéricas contra os dragões de mim mesma. O café se torna mais amargo, o frio corta a pele e tudo fica cinza. Chumbo. Esse é o peso da saudade aqui no meu peito. Me arrebento inteira nas tentativas de me manter leve, inteira. Aquela minha pose de bailarina perde o jeito sem as tuas mãos para me segurarem enquanto rodopio no ar. Sobra espaço e falta a graça dos nossos movimentos sempre sincronizados.
Me viro ao avesso enquanto te espero e só sei ser bailarina com você a me guiar. Todos os meus pecados e defeitos se tornam perceptíveis, some a magia, aquela áurea de pureza que parece nunca nos abandonar. Enquanto você não vem, enceno o meu próprio Lago dos Cisnes e sinto medo de ter o mesmo destino da protagonista. Morro um pouco todo dia, mas eis que chega o derradeiro dia em que te tenho novamente e me sinto salva. O peso se vai e o que antes era chumbo, vira brisa. Reencontro.
Imagem: we♥it.
Jaja estaremos todos os dias a bailar amor, amor e muito amor!
ResponderExcluirTe amo amoR!
Ai Lu, que lindo que ficou esse escrito, leve como a bailarina, como o rodopio seguro no ar, com as mãos do moço a guiar. *.*
ResponderExcluirUm encanto.
Ai, Lu, achei muito fofo esse texto, tão doce, tão cheio de amor... Acho que eu ando meio maria-mole há alguns dias, nem posso ler essas coisas que fico toda grogue, toda derretida!
ResponderExcluirQue vocês bailem no ritmo do amor pra sempre! *-*
PS.: que bom que consegui comentar! Ufa! rs
Beijos
Muito leve e lindo, adorei.
ResponderExcluirLembre de Los Hermanos... "Sem você sou pá furada".
ResponderExcluirpoucogenial.blogspot.com
Lembrei*
ResponderExcluirOwwn que bonito, Lu!!!
ResponderExcluirÉ sempre uma delícia ler esse teu amor, sabe? '
Meu Deus, que texto lindo, Lu! PRECISO COMPARTILHAR. PRECISO!
ResponderExcluirMuito lindo, Luciana!
ResponderExcluirVc conseguiu descrever o que sempre sinto ao estar longe do meu amor...!
E essa música é simplesmente linda!
Parabéns =)
Beijos
Eu já dancei nessa vida, balé também... tenho saudade. Dançar deixa a gente mais leve... mas entendi o que você sente. Também tenho uma pessoa dessa em minha vida ;D
ResponderExcluirBeijo, Lu. Saudade de vir aqui te ler...
E quando aquela saudade aperta, desaprendemos a dançar...
ResponderExcluirQuando calçava ela as sapatilhas, não sabia mais seu nome ou sua platéia. Pois de olhos fechados era a própria dança, e não mais a dançarina, quem se entregava diante da música e também do silêncio dos seus convidados. A leveza acompanhava seus passos; mas não seu coração. Esquecia-se da dor nos tons e nos aplausos.
ResponderExcluirSempre escrevendo doce, né Dona Luciana?
ResponderExcluirme arrependi de não ter participado decentemente deste.