I used to dream of a lover
To be my shining knight of strength one day
[Buck Owens]
To be my shining knight of strength one day
[Buck Owens]
Quando eu era mais nova, queria ser muitas coisas. Lembro de ter passado praticamente a infância inteira querendo ser advogada e tenho a vaga lembrança de querer ser veterinária. Não lembro de querer ser nada além disso, nada como astronauta ou aeromoça. Era só isso, advogada. Depois esse pensamento foi crescendo e já quis estar um nível acima, mas ainda na carreira do Direito, quem diria. Mas aí as coisas saíram do rumo e passei por vestibulares de Ciências Biológicas, Odontologia e Psicologia. Sem contar nos pensamentos e quedas por ciência da computação. Enfim, acabei cursando Psicologia, como todos já sabem.
Também lembro de que quando era mais nova, queria loucamente ter uma bateria ou uma guitarra. Nunca tive, diga-se de passagem, pois minha mãe não queria uma filha rockeira louca. Já quis uma coisa mais básica também, um violão. Mas, nunca tive e até hoje tenho a vontade de, quem sabe um dia, aprender pelo menos o básico ou apenas tentar, nem que seja para desistir e ver que não tenho a menor vocação para música. No máximo eu canto, isso eu ainda faço, mas no chuveiro mesmo ou na frente do namorado, naqueles momentos alucinados. Enfim, esse não é um texto sobre frustrações, tenham calma.
Quando eu era pequena, não queria crescer. Se duvidar, tenho síndrome de Peter Pan até hoje, pois se tem uma coisa que me dá pânico, é a ideia de virar uma adulta chata e sem graça, daquelas que só pensa em trabalho, dinheiro, trabalho e mais dinheiro. Não nasci para isso, eis um fato. Sou idiota, daquelas que brinca com tudo e ri de bobagens, coisas fúteis. E arrumei o namorado ideal, pois ele é igualzinho a mim nesse sentido. Depois dele, passei a rir mais e me preocupar menos com coisas que antes pareciam enormes bolas de neve prestes a me soterrar. Nem tudo é tão grande como parece, ele me ensinou.
Outra coisa que eu não queria quando criança (leia-se adolescente também) era casar. Sim, aquela coisa que adultos apaixonados fazem. Eu nunca, nunca mesmo, quis me casar. Achava uma coisa idiota, falida. Sim, eu tinha pensamentos de mau amada, admito. Porém, eis aí uma coisa que mudou, caros amigos. Hoje, fico olhando o Casarei e meus olhos brilham de vontade. Pois bem, casar entrou para a minha lista de desejos. E nem precisa ser um super casamento, daqueles cheios de frescurinhas, basta ser legal e ter a minha cara e a do meu namoradinho. É clicê, mas todo dia penso em juntar as rimas.
Imagem: Casarei.
Viver sozinho para sempre, sem ninguem, sem alguem seria apenas eu.
ResponderExcluirEra isso que sempre falava mas o que nunca sentia, era a vontade de te achar,
achar a moça dos olhos brilhantes. Agora é viver junto, colado para sempre!
Te amo moça dos olhos brilhantes!
amo amo!
Fantástico: eu também quero juntar as rimas!
ResponderExcluirFico feliz por você e, por aqui, torço, pra que um dia seja eu.
Abraços Imundos.
Rs...Que doçura, Luciana!
ResponderExcluirLembrei de uma passagem de quando eu tinha uns 5 anos : sempre tive muitas bonecas e queria ser mãe quando crescesse, até que um dia vi um parto normal na TV e me apavorei. Chorei por dias e dias e pedi ao meu pai que desse um jeito de assegurar que eu não passaria por aquilo, por toda aquela dor. Pedi que ele inventasse uma forma pra que eu fosse mãe sem ter que parir.
Ele disse que já havia, que eu poderia adotar uma criança "já pronta".
=D
Meu pai sempre me ensinou amor, sempre, no que quer que falasse.
Adorei teu texto.
Um beijo.
Awn, obrigada!! Torço por você também!
ResponderExcluirMuito fofo o seu pai. =)
ResponderExcluirBeijo!!
"É clichê, mas todo dia penso em juntar as rimas", que lindo isso. Hoje também me encanto com imagens e planos de casamento simples e encantadores que vejo por aí, mas assim como você quando eu era criança não sonhava com isso, na verdade ainda penso nisso de uma forma muito diferente da maioria das garotas, não sonho com casamento-véu-e-grinalda-igreja, nunca sonhei.
ResponderExcluirNão conhecia o site "Casarei", vou dar uma olhada.
Quanto aos outros sonhos de criança, também queria tocar um instrumento, ter uma banda de rock, mas minha mãe não queria uma rockeira louca e também não deixou, rs.Já nas profissões, pensei em muitos até escolher o que faço hoje (Psicologia também <3 ), pensei desde as mais clichês até as mais pouco prováveis.
Eu gostaria de comentar em especial pra agradecer seu comentário lá no blog, sei que carinho a gente não agradece, é dado de graça e por sorte retribuído, mas eu gosto de agradecer, pois acho que é o mínimo a ser feito. Fiquei muito feliz pelo que comentou, por saber que gosta de passar lá pelo blog.
ResponderExcluirObrigada.
"juntar as rimas".
ResponderExcluirTaí uma coisa que resume vocês dois, se isso por acaso for possível.
A junção de rimas, de cores, de acordes.
Lindos!
Que texto mais doce! *-* Todas essas lembranças e tal. E acho linda a ideia de "juntar as rimas", rs. Torcerei por você.
ResponderExcluirNo meu caso, não sei mais se sonho em casar... Mas sonho em encontrar alguém especial, e disso não abro mão.
Ah, mas não acho que não querer casar seja coisa de mal amada! Eu mesma não penso no assunto, mesmo tendo dezenas de ideias sobre como um casamento deve ser (pra mim). Comigo foi ao contrário. Quando pequena e durante a adolescência, eu sonhava com o dia do meu casamento. Mas agora, "adulta", não sinto a menor vontade de cerimônias e festas. Mas isso não quer dizer que eu não tenho vontade de juntar as escovas com meu namorado :)
ResponderExcluirSomos quase psicólogas, que lindo! kkkk
ResponderExcluirE não agradeça, teu blog é lindo demais e qualquer elogio é pequeno. Adoro ver teus posts. *-*
Own, Gêmea! Porque tu é tão fofinha, hein?
ResponderExcluirObrigada, Fran!
ResponderExcluirAcho que primeiro a gente sonha em encontrar "o príncipe encantado", depois que encontra, pensa em juntar os trapinhos. Tudo a seu tempo.
=)
Ah, mas quando eu disse mau amada, foi me referindo a mim mesma kkkk nesse caso, era apenas por não ser amada decentemente que eu pensava dessa forma. =X
ResponderExcluirAcho importante a vontade de se juntar, depois o casamento formalzinho vem... é bem relativo, já passei por várias fases.
Ah, que fofa você!
ResponderExcluirÉ estranho como as vezes coisa que menos fazia sentido pra gente, começa a fazer. Eu também não tinha essa vontade quando era pequena, hoje eu já vejo meu futuro - casada com vários filhos.
Adorei seu blog!
rs
ResponderExcluircomo as coisas mudam, né?
adorei a reflexão.
beijos
Quando era criança eu acho que eu sabia mais do que queria da vida do que sei hoje.
ResponderExcluirPelo menos eu não mudava de ideia tão rapidamente como eu mudo atualmente.
Sobre casar era o que eu mais odiava... pois meus amáveis parentes #not sempre faziam comentários tão amáveis quanto eles:
- muita espinha no rosto - eles: isso é vontade de casar!
e assim poderia listar outras coisas que o resultado delas era sem dúvida VONTADE de casar. Quanto mais eles falavam mais odiava essa ideia.
O tempo passou, muitos caras também... (falou a pegadora hahaha) e esse ódio foi diminuindo... meu atual namorado despertou essa vontade. Mas de um tempo pra cá fico pensando nos prós e contras do casamento...
Fico pensando (e olhando famílias ao meu redor) e vejo quanto casamento fracassado existe.
Eu adoraria me casar com alguém que me ama, mas como isso nunca aconteceu e pelo jeito (por mais que eu esteja namorando há um ano) tá longe de acontecer.
então fico aqui mudando constantemente hehehe
mas fico muito feliz que você pode seguir outros caminhos, acho que coisas novas são sempre bem vindas, escutar uma música antiga é boa, mas as vezes a música que é do momento atinge mais o nosso coração.
beijos
Me identifiquei muito com as tuas palavras, principalmente na parte dos casamentos fracassados que a gente vê por aí. Isso é um grande desmotivador.
ResponderExcluirMas quem sabe a gente pode fazer diferente, não é?
Beijo!
lendo seu texto me lembrei de uma frase que vi um personagem citar em uma série:
ResponderExcluir"você deve desistar da vida que planejamos para poder ter a vida o aguarda
" . Acho que só o tempo, os acontecimentos e conhecimento que adquirimos sobre os outros e sobre nós mesmo é que nos faz decidir o que realmente nós queremos da vida, por isso coisas que acreditavamos ou desejamos antes, hoje já não fazem tanto sentido.