Daí que eu amo o Caio F. Abreu e isso não é novidade para ninguém. Minha relação de amor com ele começou alguns anos atrás, quando comecei lendo alguns trechos que um amigo me passava pelo msn. Gostei e como sempre fui curiosa, saí pela internet procurando mais coisas dele. Descobri os livros e comecei a amá-lo mais a cada página que lia. Já li praticamente todos e, infelizmente (ou felizmente), nas versões e-book (isso que dá ser pobre).
A cada crônica, carta ou livro que lia, ia conhecendo outras versões do amor, da saudade, da morte. Ia enxergando e compreendendo não só o próprio autor, mas a mim mesma. E hoje digo que se tem um autor com o qual me identifico completamente, esse é o Caio. Não sou a única, bem verdade. Mas isso é efeito da sua própria obra, pois ele se jogava em cada texto, estava implícito em cada um deles enquanto pessoa muito humana que era.
Caio F. Abreu se tornou queridinho. Isso é bom, mas também é ruim. Banalizaram este escritor (e tantos outros, é verdade) e sua obra está se perdendo por aí. E digo que está se perdendo porque já perdi as contas de quantos trechos encontro com a autoria dele e que, na verdade, são trechos de auto-ajuda barata ou de outros autores. Pasmem, hoje encontrei um trecho do Charlie Brown Jr. assinado como se fosse do Caio. E me dá uma certa raiva ver que as pessoas são preguiçosas o suficiente para divulgar sem se dar ao trabalho de conferir. Gente, nessas horas o Google pode ajudar.
Por causa dessas coisas, dessa falta de informação e preguiça alheia é que criei e faço questão de divulgar a obra do Caio. Além de que, dessa forma, me atualizo todo dia, fico feliz ou reflexiva após ler um texto que acabei de postar no tumblr o no blog, tanto faz. Ele pode ter ficado comum e as pessoas podem ter enjoado dele, mas eu não. Não cansei da alegria que sinto ao ler uma carta dele, de me enxergar em um trecho e saber que tantos outros podem sentir o mesmo. E continuo, sigo o exemplo dele.
A cada crônica, carta ou livro que lia, ia conhecendo outras versões do amor, da saudade, da morte. Ia enxergando e compreendendo não só o próprio autor, mas a mim mesma. E hoje digo que se tem um autor com o qual me identifico completamente, esse é o Caio. Não sou a única, bem verdade. Mas isso é efeito da sua própria obra, pois ele se jogava em cada texto, estava implícito em cada um deles enquanto pessoa muito humana que era.
Caio F. Abreu se tornou queridinho. Isso é bom, mas também é ruim. Banalizaram este escritor (e tantos outros, é verdade) e sua obra está se perdendo por aí. E digo que está se perdendo porque já perdi as contas de quantos trechos encontro com a autoria dele e que, na verdade, são trechos de auto-ajuda barata ou de outros autores. Pasmem, hoje encontrei um trecho do Charlie Brown Jr. assinado como se fosse do Caio. E me dá uma certa raiva ver que as pessoas são preguiçosas o suficiente para divulgar sem se dar ao trabalho de conferir. Gente, nessas horas o Google pode ajudar.
Por causa dessas coisas, dessa falta de informação e preguiça alheia é que criei e faço questão de divulgar a obra do Caio. Além de que, dessa forma, me atualizo todo dia, fico feliz ou reflexiva após ler um texto que acabei de postar no tumblr o no blog, tanto faz. Ele pode ter ficado comum e as pessoas podem ter enjoado dele, mas eu não. Não cansei da alegria que sinto ao ler uma carta dele, de me enxergar em um trecho e saber que tantos outros podem sentir o mesmo. E continuo, sigo o exemplo dele.
E para quem, assim como eu, não enjoou do Caio, deixo o link do tumblr (aqui) e do blog (aqui) que criei sobre ele.
Assim que comecei a ler seu texto lembrei de um blog legal sobre ele: http://semamorsoaloucura.blogspot.com - você deve conhecer, claro, mas não custa nada :)
ResponderExcluirEntendo sua admiração por ele porque tenho a mesma pela Florbela Espanca. Quando um trecho de uma poesia dela foi citada no seriado Divã, da tv Globo, até senti um frio na espinha, achei que ela seria banalizada. Bom, por enquanto não notei nada de mal por aí :P
Sinceramente, eu também gosto do Caio F., mas não aguento mais ver quotes dele no Tumblr. Não é por nada, mas acho que existem tantos outros escritores ótimos também, não temos a necessidade de nos pendurar nas orelhas dele e da coitada da Clarice, que também anda sofrendo. Cheguei ao ponto de me recusar a reblogar posts dele no meu tumblr! haha Prefiro ler quietinha no meu canto, não tenho a necessidade de mostrar pra todo mundo que também gosto dele, sabe.
Eu queria muito ter escrito sobre isso, mas achei que seria bombardeada por tomates podres :P mas você escreveu muito bem! E saiba que penso o mesmo :D
Já encontrei um que citavam ele em uma música do Jason Mraz.
ResponderExcluirVerdade Lú. As pessoas saem por aí publicando sem ao menos procurar saber de quem é a autoria. Eu já li cada coisa com o nome do Caio, olha uma vez uma garota citou um texto de Clarice e postou como se fosse do Caio. Pelamordeus! São dois escritores tão diferentes.
ResponderExcluirUm beijo Lú
Um salve pro teu texto!
ResponderExcluirMe agradou muito, assim como você admiro o Caio, ele fala tanto de mim, da gente, certo? :)
Assim como você também já vi coisas absurdas, outro dia encontrei no quem sou eu de uma mina no orkut um trecho do Caio com o nome da Tati B., ela também é uma boa escritora, mas convenhamos que direito autoral é uma coisa importante.
Indo ver teu blog destinado ao Caio, tendo certeza de que serei uma seguidora de presença constante! :)
Beijos doces - rs
http://amar-go.blogspot.com/
Que triste ver algo indigno do Caio creditado a ele...
ResponderExcluirVou clicar ali pra conhecer o blog.
;)
Um beijo.
eu sou a sem cultura daqui =( kkk ainda não sabia do Caio haha! ou sabia e não sabia que sabia !ameiii vou pesquisar mais sobre ele com mais tempo!
ResponderExcluiradsfeliz.blogspot.com
quando for possivel me faz uma visitinha tmb?
bjão!
Lu, esse amor pelo Caio, é sentimento que temos em comum. Caio foi um autor que a blogosfera me trouxe, foi assim que eu o conheci. E como você fui lendo tudo que encontrava, (mais de livros da biblioteca porque e-book tenho pavor)e sei lá Caio é o autor mais humano que conheci, ele não tinha medo de descrever nem mesmo seu estado de miséria de saúde, ou emocional. Nada de escritores herois, escritores humanos que chovem hora de risos, hora dor. Caio é Clarice de saia, somando-se à contemporaneidade e linguagem "simples". Citando o próprio, podia ser uma avenca, mas...
ResponderExcluirAcho que Tati B., Caio e Clarice são os maiores alvos.
ResponderExcluirAcho também muito válida essa ''onda'' dos nossos queridos na internet. Coisa boa é bom que caia mesmo no gosto popular. O único problema é esse da errôneas atribuições de autoria, né.
Mas Caio é Caio... O coração de quem realmente o conhece, reconhece.
Um beeeeeijo.
Diferente de todo mundo, meu caso é esse: fui plagiada por Caio Fernando Abreu. É, encontrei um texto meu, em uns 4 blogs, com autoria dada a ele. HAHAHAHAHA Cômico, eu sei. Mas as pessoas não sabem ler, fazer o que.
ResponderExcluirE é isso, Lu. Eu, por muito tempo, me recusei a ler Caio F. Achava modinha, achava um saco as MESMAS FRASES postadas em TODO CANTO. E então, ano passado, nas férias de dezembro, resolvi ler. Li três em 2 meses. De lá pra cá, já são 5 livros. Ou seis, não lembro. Ele é todo mundo. Nós também somos. E me emputece o fato de divulgarem e banalizarem apenas as partes não tão interessantes do todo que Caio Fernando é. As pessoas não leem. Elas buscam trechos e passam a amar e reproduzir. Simples assim.
Então, meu apelo: LEIAM A OBRA. OS LIVROS. PAREM DE REPETIR ESSAS FRASES DE SEMPRE.
Abração nocê.
Eu não conheço muito desse autor, mas ele realmente está bombando na blogosfera e nas redes sociais. Nada contra a popularização e sim contra a banalização, certo? Nem conheço e também já vi serem dados créditos a ele por textos que estão longe de ser da autoria dele. Falta de respeito.
ResponderExcluirOlha, eu sou destas que gostava de ver trechos de obras do Caio F. por aí, até que banalizou tudo e Zzzzz. MORRO de preguiça de modinhas... mas devo admitir que ainda sinto necessidade de sentar e ler algo dele. Vou fuçar o blog que você fez dele depois.
ResponderExcluirBeijo, moça.
Eu também AMO me perceber em casa cronica do caio. Amo, amo, amo. Sempre me espelhei e quem me lê, sabe. ^^
ResponderExcluirAh, ele não vai deixar de ser uma delíca, só porque agora está espalhado pela internet. MAS QUE BOM QUE ESTÁ, não é mesmo?? Antes ele do que as porcarias que vemos por ai =x rs
:D
É verdade, as pessoas começam a banalizar alguns autores de uma forma que acaba criando um certo tipo de pré conceito sobre estes.
ResponderExcluirEu sempre amei a Clarice Lispector mas, começaram a transformar suas palavras em clichés baratos de porta de orkut, facebook entre outros.
Infelizmente é o que esta acontecendo com o Caio, as pessoas digitam trechos sem se importar com o autor e muito menos com o que ele queria dizer com o escrito. Um pena, por que a melhor parte de duas obras e interpretar em si o que ele quis dizer.
Vou seguir no Tumbrl (não sei se já sigo mas por via das dúvidas, rs) e o blog vou linkar no meu blog. Gostei muito da sua iniciativa Lux, e vou divulgar no meu blog, pode ter certeza!
Beijos!
Isso é uma coisa que eu também sinto e que me entristece bastante. De repente, virou clichê gostar do Caio, se inspirar nele. Lamentável pra quem é realmente fã. Espero que essa fama recente sirva ao menos para que os livros dele sejam mais fáceis de se encontrar, mas não posso dizer que essa banalização não me aborreça cada vez mais! Gostei da sua iniciativa. Beijo =*
ResponderExcluirÉ cruel ver um grande escritor tão banalizado. Mas, para os verdadeiros leitores e acompanhantes de sua obra, Caio jamais será banalizado, jamais será perdido. Assim como você, eu amo ler as cartas e histórias do Caio e não dá outra: sempre me vejo em um trecho de qualquer coisa que ele escreveu.
ResponderExcluirOutra, eu amo o tumblr que você tem com a coisas do Caio. Dia desses, fiquei horas lendo as coisas que tem lá, principalmente as cartas. rs
Beijos, Lu.
Nunca li Caio F. Abreu, mas o pouco que conheço por frases soltas em blogs, twitter, orkut e facebook... eu o acho MUITO foda. Quero muito lê-lo. Serei frequentadora assidua do tumblr e blog que vc criou. Quero conhecer mais dele.
ResponderExcluirNunca tinha vindo ao seu blog e quando entrei aqui e dei de cara com esse texto, quase chorei. Primeiro porque eu amo as pessoas pelo simples fato de gostarem de Caio. E segundo que eu sou alguém tão indignada com as verdades que você disse aí que me ferve o sangue. Enfim, é bom saber que existe alguém que faria Caio se sentir bem com tudo aquilo que publicou :)
ResponderExcluirBeijos.
O que seria de nós sem ídolos, né? Além disso, quantos de nós - escritores amadores, blogueiros apaixonados - começamos a escrever porque um escritor nos tocou tão profundamente quanto o Caio a você (e a mim, e a tanta gente, graças a deus)?
ResponderExcluirÉ certo que incomoda essa situação de ver espalhadas por aí, como se fossem de pouco valor, as lições do Caio, Fernando Pessoa, Clarice, Vinícius... Quanta gente fala "que seja infinito enquanto dure" e nem sequer sabe da vida do cara, nem nunca sequer parou pra procurar a poesia inteira?
Devo lhe informar que sofremos do mesmo mal: ciúme literário. O que eu leio e me toca na alma, se torna parte de mim. E é detestável que usem partes de mim a torto e a direito, sem saber dar-lhes valor. Mas também há um conforto em encontrar a sua revolta aqui, no seu blog, e descobrir mais um mini-mundo criado pra prestigiar um autor que eu amo.
Ainda há esperança, acredite. Foca em quem entende e sente cada linha dele e os outros... Deixa que se percam na própria banalidade.
Tu gosta de Caio Fernando Abreu? Nem sabia!
ResponderExcluirTu sabe, é falar nele, lembro da tua pessoa.
Outro dia tava comentando com uma amiga sobre esse caso de surto de citação dele no twitter. E, de repente, todo mundo o ama, sendo que nem metade se prestou a ler algo dele...
Devo admitir que o máximo que li dele foi um conto e não me encantei imensamente. Talvez um dia, por tua culpa, eu crie vergonha pra ler realmente algo dele.
Mas entendo perfeitamente teu encanto por ele. O mesmo acontece comigo e um outro autor: Fernando Sabino. Não têm uma linha escrita por Sabino que eu não admire...
Belo texto! E continuemos lutando para manter a verdadeira obra dos autores que admiramos em vista e não os deixemos ser apenas uma moda...
Beijo