E eu tão singular me vi plural
(Lenine)
E logo eu, que sempre fui uma daquelas românticas recalcadas que não adimitem o romantismo latente, de repente me vi desarmada. Eu que na segurança do quarto pintado de rosa vivia a devanear beijos doces, toques seguros e momentos intensos, ao chegar na rua vestia a armadura dos que não querem amar. Me vestia em vão. Tanta defesa e tanta solidão me levaram, ironicamente, a você. Todos os caminhos me encaminharam para você.
Caminhos distantes, você lá e eu aqui. Todo o teu amor eu vi de longe pois, como já disseram, longe é um lugar que não existe. Não existiu. Ultrapassamos as barreiras do convencional e cá estamos nós. De tudo aquilo que um dia fui, restou o romantismo modificado. E se antes era apenas eu, hoje somos nós apertados em nó. Tão apertados que estamos, hoje carrego teu coração, tu carregas o meu e assim seguimos todo dia, um cuidado do coração do outro.
E eu, tão acostumada ao singular, me vi no meio do furacão que era te amar tão repentinamente. Viramos plural, vidas somadas e união. Nossos destinos traçados na maternidade se encontraram alguns tantos anos depois para nunca mais se separar. E diante de todo esse encanto, vivo a pensar em você e a sentir todo esse vermelho que transborda e pinga pelos meus dedos. E também e sinto, todo azul, morando aqui, bem dentro do meu coração.
Pois aprendi que amor é união, opostos que se atraem e semelhanças que se unem. É paixão, intimidade e compromisso. O corpo de um sendo morada do corpo do outro.
Imagem: daqui.
Amor que veio dai, para la, que faz agora e ja, pra sempre!.
ResponderExcluirTe amo! minha pequena flor! de cerejeira!
Lindo blog
ResponderExcluirParabéns
Convido a visitar meu cantinho
http://mairacintra.blogspot.com/
o amor, quando reconhecido, nós torna seres tão melhores, não é?!
ResponderExcluiresqueci de dizer que adorei o texto, mas acho que era óbvio. bjoo
ResponderExcluir"o amor é certeiro.
ResponderExcluirtão de supetão que a gente mal vê de onde vem o tiro".
bjsmeus
a palavra união é tão forte que arrebata adinha quem? o coração.
ResponderExcluirMistura de corpos, almas e corações.
ResponderExcluirPsicanalista? Amei o texto e a poesia contida em cada palavra.
ResponderExcluirLulu,
ResponderExcluirMe veio logo "Eu não existo sem você", de Vinicius e Tom. Me veio logo um monte de imagem bonita, presente e futuro. E pedi muito que todo mundo possa ter uma história bonita assim, que nem a de vocês. Que os caminhos se encaminhem. E tudo vibre amor, o tempo todo.
Um beijo.
P.S.: Ando com a impressão de que meu texto "Condicional", me deu um choque muito grande. Não tenho conseguido escrever. Mas ainda quero colar nossas letras. Me aguarde.
Em casos assim é tão bom ver as "convicções" descendo pelo ralo, né?
ResponderExcluir=*
Adoro o blogue, vou seguir*
ResponderExcluirHello!
ResponderExcluirÉ... Não adianta a se proteger do amor. Ele rompe a barreira de qualquer jeito. Ainda bem.
Um beijo!
Ai que lindo Lu.
ResponderExcluirAcho que todo mundo merece encontrar um amor assim só pra saber como é..
Beijo