
Reduziu o mundo à visão da janela. Conhecia um pouco de cada pedacinho do planeta sem nunca ter precisado sair de seu quarto. O seu quarto tinha cada pedacinho do mundo. Ele era seu, o seu mundo estranho e interessante que pertencia somente a ela.
Através do vidro incolor e ao mesmo tempo colorido pelos raios do sol, ela sentia uma enorme vontade de jogar-se nesse mundo que via. Era uma sensação estranha. Sentia seu corpo tomado por uma extrema emoção. Indefinível. Indecifrável. Inexplicável.
Lia os versos do mundo e identificava fragmentos do que sentia. O céu noturno refletia com suas estrelas, o desejo que ela sentia. Queria tocá-las. Tudo estava resumido ao entregar-se de corpo e alma a esse mundo, a esse amor que sente e não expressa. Não se trata de amor por alguém. Seu amor não tem objetivo específico, é amor e pronto. Espalha-se feito o vento que lhe toca o rosto.
Lembrava ao mesmo tempo, das palavras certa vez ouvidas de uma voz de veludo azul. Matinha a esperança discretamente acesa no sentido destas palavras e serenamente prosseguia nas suas tempestades particulares e nos momentos de querer jogar-se pela janela rumo ao mundo que via. Encerrava seus pensamentos com a lembrança das palavras que diziam:
Através do vidro incolor e ao mesmo tempo colorido pelos raios do sol, ela sentia uma enorme vontade de jogar-se nesse mundo que via. Era uma sensação estranha. Sentia seu corpo tomado por uma extrema emoção. Indefinível. Indecifrável. Inexplicável.
Lia os versos do mundo e identificava fragmentos do que sentia. O céu noturno refletia com suas estrelas, o desejo que ela sentia. Queria tocá-las. Tudo estava resumido ao entregar-se de corpo e alma a esse mundo, a esse amor que sente e não expressa. Não se trata de amor por alguém. Seu amor não tem objetivo específico, é amor e pronto. Espalha-se feito o vento que lhe toca o rosto.
Lembrava ao mesmo tempo, das palavras certa vez ouvidas de uma voz de veludo azul. Matinha a esperança discretamente acesa no sentido destas palavras e serenamente prosseguia nas suas tempestades particulares e nos momentos de querer jogar-se pela janela rumo ao mundo que via. Encerrava seus pensamentos com a lembrança das palavras que diziam:
O amor em teu peito de menina
Há de ser dor que a ti desatina
Mas ao desfazer-se a neblina
Há de brilhar novamente a luz que te ilumina
Há de ser dor que a ti desatina
Mas ao desfazer-se a neblina
Há de brilhar novamente a luz que te ilumina
- Luciana Brito -
Ainda nao li!
ResponderExcluirSo dando oi!
kiss
Ô, Lu!
ResponderExcluirTão lindo isso que você disse sobre ser amor, simplesmente. Espalhar-se. Doação pura, eu li.
Beijo, flor.
...é o que também, luciana, sobre amor poder ser amor por também si só, sem precisar de objetos, vetores, destino. Amor é sentimento que tá no ar, dentro da gente, pois que o respiramos, e faz parte de todo o inconsciente coletivo. Basta nos abrirmos à possibilidade de... amar. E ponto, porque depois as coisas se ajeitam e um alguém pode - ou não... - vir. Assim......
ResponderExcluirum bju do alex....
Ótimo texto luuh...
ResponderExcluirUm mundo inteiro através da janela
Retratos que pintam um amor
Cheio de dúvidas, dívidas e devaneios
;D
bEIJOOS
eu diria assim pra menina: "mô beeeeeem, saia do quarto e vá pisar descalça na grama, é uma diliiiiça".
ResponderExcluirBjnhos Lugrela de mi corazón
o quarto é bom..o mundo também...
ResponderExcluirbjs, lu, sds!
Já fui parecida com esta doce menina... mas hoje sinceramente prefiro correr os perigos existentes fora do meu quarto, pois no mundo há delicias bem maiores que meus medos.
ResponderExcluirBeijos Lux amada minha.
=D
... e ao olhar o fora da janela, ainda prefiro o desconforto do mundo!
ResponderExcluirbeijos a ti, moça
^^
Belo texto Lu!
ResponderExcluirAchei bonito esse amor. Sem objetivo específico, é amor sem cobrança, apenas doação.
Um beijo Lu
Pode-se ter tantas coisas que as pessoas nãop se dão conta.
ResponderExcluirTodo um mundo na palma das mãos.
Está tudo na simplicidade, no fácil, no lógico.
Mas nós?
Nos complicamos...
Ei Lu, eu sou mais egoísta, dôo, mas se não tiver contraprestação pego tudo de volta. Só pra mim.
ResponderExcluirShmack
Lendo seu post lembrei-me de uma poesiade Drummond:" Mundo mundo vasto mundo se eu me chamasse Raimundo..."
ResponderExcluirEis os mistérios da vida.
Adorei a profunidada da foto.
Beijao