It's me!

34. Recifense morando em Caruaru.
Canceriana com ascendente em sagitário.
Psicóloga no RH. Viciada em café.

Luciana

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Simples brincadeira...





Acostumada à inércia dos dias mergulhada em um mundo diferente do que a cerca, ela sente de leve o impacto da quebra de tal “padrão”, mas nada a ponto de incomodá-la ou deixá-la em uma das suas crises. Exatamente uma semana de novos acontecimentos, pode-se dizer que é sim uma nova fase em sua vida.







De volta a velha e nova rotina, suas questões mais “impactantes” são aos poucos tocadas pelos outros e em pequenos momentos que deveriam ser de descontração e ate são, mas que ficam no pensamento depois de ocorrido.







Não se sente mal por isso, não mesmo. Afinal de contas, ela já sabia de suas características fora de casa, ou seja, nada novo até aí. O fato marcante, digamos assim, foi simplesmente comprovar que os outros têm realmente essa visão acerca dela. Mas por que achar ruim ou pensar nisso se essa é exatamente a visão que ela mesma passa?







Uma simples aula de dinâmicas de grupo, uma das dinâmicas feitas pela professora era a de escrever com cada letra de seu nome uma característica sua. Eis o seu:







Louca



Unica



Calada



Inteligente



Amigável



Ninguém



Ansiosa







Algo que ficou “gravado” foi o fato de algumas pessoas terem afirmado que ela é insensível. Coisa que ela simplesmente não é de jeito nenhum, apesar de parecer uma pedra fora de casa. É algo a se pensar, mais uma vez ela lembra do poema que uma amiga fez e sente que está distorcendo sua própria imagem e isso não é nada bom.







Talvez ela realmente seja o que mostra aos outros quando está fora de casa ou da internet, mas provavelmente a dose está elevada demais. Reconhece que é uma forma de defesa, aprendeu isso ao longo da vida (curta, é verdade) e com os acontecimentos que a machucaram. Até agora não achou motivo suficiente para “quebrar” a guarda e isso incomoda às vezes.







Hoje não está incomodada a ponto de sofrer por isso. É algo que de certa forma já sabia e só sente a necessidade de expressar.











"Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato...” (Clarice Lispector)

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