Sem palavras. Um aperto no peito, coração esmagado. Inquietação alegre-triste, tão incomum quanto o rir e chorar ao mesmo tempo. Não sabe ser-estar alegre ou triste, vive as duas coisas de maneira que lhe são estranhas. Não acostuma.
No exato momento de seu encontro com seus pensamentos confusos, ela chora. Suas lágrimas fluem como a correnteza de um rio. A noite que não estava fria faz o corpo dela tremer. Seria frio? Nervosismo. Está no auge do que consegue sentir em um momento único. Chora e sente ondas de tremor que invadem seu corpo como as badaladas da catedral.
Sente um enorme desejo de mergulhar em parte do que está sentindo. Arriscar sem medo do por vir. Jogar-se em direção ao incerto. Desconhecido. Livrar-se de parte do peso que ainda carrega sobre seus ombros doridos. Desconfundir-se. Mostrar-se. Valorizar-se. Milhões de possibilidades se jogam na mesa propondo as cartas do jogo que é sua vida.
Rende-se às palavras.
De um lado silêncio, do outro, amizade. Confusão. Percebe-se mais nesses momentos. Enxerga suas diferenças, seu agir. Ela sabe. Ninguém mais precisa saber. Existe uma prece só sua. Desejos interiores e expectativas. Um punhado de sonhos em busca da realidade.
Sua desorganização diminui depois da euforia inicial. Cessar do choro. Invade-lhe uma alegria. Seu momento passou e agora resta que ela aproveite o que se foi em busca do que virá.
Liga o som. Coloca seu grito para fora e canta. Na música se refugia e cada nota é um pedaço de si que se recompõe. A madrugada avança. A tempestade passou. Ela dorme. Sim, amanhã é outro dia.
No exato momento de seu encontro com seus pensamentos confusos, ela chora. Suas lágrimas fluem como a correnteza de um rio. A noite que não estava fria faz o corpo dela tremer. Seria frio? Nervosismo. Está no auge do que consegue sentir em um momento único. Chora e sente ondas de tremor que invadem seu corpo como as badaladas da catedral.
Sente um enorme desejo de mergulhar em parte do que está sentindo. Arriscar sem medo do por vir. Jogar-se em direção ao incerto. Desconhecido. Livrar-se de parte do peso que ainda carrega sobre seus ombros doridos. Desconfundir-se. Mostrar-se. Valorizar-se. Milhões de possibilidades se jogam na mesa propondo as cartas do jogo que é sua vida.
Rende-se às palavras.
De um lado silêncio, do outro, amizade. Confusão. Percebe-se mais nesses momentos. Enxerga suas diferenças, seu agir. Ela sabe. Ninguém mais precisa saber. Existe uma prece só sua. Desejos interiores e expectativas. Um punhado de sonhos em busca da realidade.
Sua desorganização diminui depois da euforia inicial. Cessar do choro. Invade-lhe uma alegria. Seu momento passou e agora resta que ela aproveite o que se foi em busca do que virá.
Liga o som. Coloca seu grito para fora e canta. Na música se refugia e cada nota é um pedaço de si que se recompõe. A madrugada avança. A tempestade passou. Ela dorme. Sim, amanhã é outro dia.
- Luciana Brito -
"Gravidade, me liberte
E nunca mais me mantenha no solo.
Agora meus pés não mais tocarão o chão."
('Life in Technicolor II' - Coldplay)
E nunca mais me mantenha no solo.
Agora meus pés não mais tocarão o chão."
('Life in Technicolor II' - Coldplay)
" Inquietação alegre-triste " Tô me sentindo assim, inquieta, sem saber se é de alegria ou se é de tristeza.
ResponderExcluirQuero dar um grito de liberdade como esse, fugir, me esconder, sei lá. Me indentifico com você.
Carinho em ti.
Estava me sentindo assim dias atrás...mas hj eu sou alegria da cabeça aos pés. rs
ResponderExcluirBjossssssssssss!!!
sabe sentir à si mesmo é bom.
ResponderExcluirPrincipalmente quando a gente vai fundo
bem na alma, sentir à vida... ê, bom demais.
obrigado pelo comentário, beijos moça.
Lu do u.u é moça intensa, bonita e cheia de vida! :)
ResponderExcluirbjm amada
Cada dia escrevendo melhor.
ResponderExcluirAdoro ler o que escreve.
Continue assim
A vida é confusa
Sentimentos são tantos
Que não me importo com todos eles
Importo-me com quem tá do meu lado
Quero pessoas alegres
E textos sinceros(como o seu)
amanhã sempre será um outro dia!
ResponderExcluir(a demorada contaminação do poema) daí a gente vira música quase sempre. Porque talvez elas sirvam pra isso! Se fazer por nós quando não aguentamos mais ser nós mesmo!
a gente precisa mesmo desses momentos com a gente. Conversa de dentro pra dentro. Conhecer-se, permitir-se, desvendar-se. Depois, decidir fica mais fácil. O difícil é saber o que se quer.
ResponderExcluirGostei desse, Lucy. Você tá crescendo muito na afinidade com as palavras.
Beijo..
O existencalismo, que conduz teu pensamento , fica explicito e é tudo de bom, gostei de degustar teu texto, palavra por palavra, muito lindo, fico feliz em ter te achado, meus parabens, mil beijos !!!
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