- A gente é que nem os boi, roda, roda e num sai do lugar.
Foi o que disse o Menino ao seu irmão Tonho. Todos os dias na mesma labuta sofrida, mesma vida seca, árida como o sertão, porém poética como versos que saem do fundo d'alma.
Um artista de circo, um espetáculo, um rapaz e seu pouco tempo de vida... Ah, seus 20 anos já lhe marcam suficiente, mas é o tempo que lhe resta que marca mais. Ele não quer viver como os bois. Ele quer voar, na sua humildade, quer conseguir viver.
E lá vai ele contra as tradições que lhe juram de morte.
- Ei Menino, que livro é esse? Tu nem sabe ler! (fala Tonho)
- Oxe, é um livro! Foi minha amiga sereia que me deu.
E Tonho senta-se perto de seu irmão, o Menino. Ele não tem nome de batismo, diz que lhe chamam de Menino e assim ele atende. Parece estranho, mas é sua identidade madura de criança que está por trás desse nome.
Ah o livro, o mar, a sereia.
A sereia que traz consigo não só as belezas e segredos do mar, mas também a imensidão límpida da liberdade. Apesar de ser sereia, ela cuspia fogo. Sim, ela era o fogo. Ela também sabia voar, e como voava bem.
O encontro do calor do sertão com a limpidez do mar. Um lindo encontro de liberdade, que toca o coração e revela verdades.
Tonho conseguiu.
- Agora Tonho, é você que vai voar!
*Baseado no filme "Abril Despedaçado", de Walter Salles.
Foi o que disse o Menino ao seu irmão Tonho. Todos os dias na mesma labuta sofrida, mesma vida seca, árida como o sertão, porém poética como versos que saem do fundo d'alma.
Um artista de circo, um espetáculo, um rapaz e seu pouco tempo de vida... Ah, seus 20 anos já lhe marcam suficiente, mas é o tempo que lhe resta que marca mais. Ele não quer viver como os bois. Ele quer voar, na sua humildade, quer conseguir viver.
E lá vai ele contra as tradições que lhe juram de morte.
- Ei Menino, que livro é esse? Tu nem sabe ler! (fala Tonho)
- Oxe, é um livro! Foi minha amiga sereia que me deu.
E Tonho senta-se perto de seu irmão, o Menino. Ele não tem nome de batismo, diz que lhe chamam de Menino e assim ele atende. Parece estranho, mas é sua identidade madura de criança que está por trás desse nome.
Ah o livro, o mar, a sereia.
A sereia que traz consigo não só as belezas e segredos do mar, mas também a imensidão límpida da liberdade. Apesar de ser sereia, ela cuspia fogo. Sim, ela era o fogo. Ela também sabia voar, e como voava bem.
O encontro do calor do sertão com a limpidez do mar. Um lindo encontro de liberdade, que toca o coração e revela verdades.
Tonho conseguiu.
- Agora Tonho, é você que vai voar!
*Baseado no filme "Abril Despedaçado", de Walter Salles.
Nossa que lindo, adorei tudo por aqui...um bj
ResponderExcluir~~
ResponderExcluiroo
oO
††
XX
xx
--
..
??
eu sempre agarro qnd vo comenta...por isso desisto ¬¬
ResponderExcluirsou só eu que so burro ou tem mais alguem ?
já te disse Lu adoro seus textos, tanto quanto te adoro e esse não foge a regra,beijos
ResponderExcluirtbm adorei teu blog, eu as vzs nem comento por falta de tempo,
ResponderExcluirmas adorei os textos!!
;)