It's me!

34. Recifense morando em Caruaru.
Canceriana com ascendente em sagitário.
Psicóloga no RH. Viciada em café.

Luciana

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Eu... Como?


Eu... Como?

Dor, culpa, ódio e amor... esse é o perfil do ser que lhes escreve. Um ser que não consegue ver a luz em sua frente, só enxerga seus dias cinzas e sente a dor de estar viva. Estará vivendo realmente? Ou simplesmente passa pelos dias, mergulhada em uma rotina inútil e que s[o lhe traz cansaço?

Pois é... é como se a simples alegria dos pequenos momentos não afetasse sua alma e corpo cansados.

Arriscou pouco e fez menos ainda por si mesma. Eis o motivo de seus sentimentos enegrecidos e sua fraqueza, que incomodam e ferem como pequenas lâminas afiadas atravessando o que resta de seu corpo já maltratado pelas dores físicas que duram dias. Ela sangra, chora e sente o dualismo de estar só e acompanhada ao mesmo tempo.

Ela quer gritar, pedir socorro e revelar sua fraqueza e sentimentos sem medo de ser punida. Algo a impede de libertar-se, mas o que será? Ela mesma é a grande responsável por sua condição. Saber disso e não conseguir mudar é mais um motivo para sofrer.

- O que mantém essa criatura existindo?
Suas esperanças são poucas e os sonhos ainda trazem algum brilho à sua mente e calor ao seu coração. O amor de um mocinho e o apoio que ele lhe dá, faz com que ela se sinta importante para alguém.

- Onde isso terminará? Em algum de seus sonhos realizados? Ou na desgraça total do que chama de vida?

Comentários

  1. Algumas pessoas, talvez estejam condenadas a isso. Uma vez obtida a tal consciencia tuudo começa a dor. Em algum momento comemos o fruto proibido, nossos olhos se abriram e começamos a sentir vergonha de nós mesmos. Como Adão fomos expulsos do paraíso. Recometemos o pecado original que é "removido" pelo batismo. Agora será assim, até que um novo batismo e sinto que será por sangue e fogo seja realizado. Agora cadê a coragem? Cadê a força?
    Vagar sob sua própria sombra é triste, saber que está desamparado é dolorido mas acima de tudo, saber que tudo que sempre acredito sobre seu destino tá errado, é como morte em vida.

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  2. ...puxa! Sou tão luz, tão quente, tão vívido. E lendo este post fico a me perguntar. Como será ver só o cinza?
    Gostei do seu blog, suas palavras e do seu modo de se expressar, mas queria poder ver as cores do sol, não somente as chuvas que ilustram seus posts.

    Um abraço

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